sexta-feira, 23 de julho de 2010

Meio Ambiente - Acidentes da Indústria Petrolífera

No Brasil, a maioria das plataformas petrolíferas existentes está em águas profundas. Quando um acidente de petróleo ocorre ou escapa óleo de um navio petroleiro ou mesmo de um oleoduto, as equipes de limpeza precisam agir rapidamente para tentar diminuir o impacto do acidente.

Os técnicos especializados, conseguem diminuir o impacto causado pelo acidente, cercando a mancha de óleo para evitar que ela se espalhe e continue contaminando rios ou até mesmo o mar.
Após este processo, eles iniciam a recuperação da área, separando o óleo da areia e da água, assim após estes processos, o óleo pode ser reaproveitado.

O processo de extração de petróleo é considerado como uma atividade de alto risco ambiental, mesmo com todos os cuidados tomados pelas equipes de extração.

Um dos mais graves acidentes ocorridos no Brasil (especificamente na baía de Guanabara) foi em janeiro de 2.000, quando um duto se rompeu e lançou ao mar mais de um milhão de litros de petróleo, afetando vários quilômetros do manguezal e provocando a morte de vários animais.


País não tem plano para acidentes com petróleo, admite ministra
Lei de 2000 obriga criação de plano de contingência, ainda parado.
Vazamento no Golfo do México faz Rio e governo federal definirem metas.

O vazamento de petróleo no Golfo do México deixou em evidência uma questão que está parada há dez anos no governo brasileiro: o Plano Nacional de Contingência (PNC), fundamental para o que o país esteja preparado para acidentes como esse. Com mais de 190 plataformas de petróleo em operação, o Brasil agora tenta tirar aprendizados do episódio nos Estados Unidos e também acelerar medidas de prevenção.

“Assim como olhamos lá para fora, olhamos também aqui para dentro, para questões que ainda estão pendentes de serem resolvidas. Eu diria que elas, de certa forma, inibem ou dificultam a atuação num momento de acidente. Por exemplo, a discussão do Plano de Contingência, que é um plano que está parado há anos em discussão no governo federal, os estados sequer estão participando dessa discussão e esse acidente vem evidenciar a necessidade imediata de nós termos um Plano Nacional de Contingência”, afirmou Marilene Ramos, secretária estadual do Meio Ambiente do RJ.

Crítica à emenda Ibsen Pinheiro
Marilene Ramos fez ainda novas críticas à polêmica emenda do deputado Ibsen Pinheiro, que redefine a distribuição dos royalties do petróleo e alegou que estados produtores precisam de mais investimentos com equipamentos e técnicos para o trabalho de prevenção de acidentes.

"No momento em que está crescendo o risco, dar autorização para aumento de produção de petróleo retirando dos estados costeiros produtores qualquer possibilidade de recurso para se estruturar é absolutamente irresponsável", disse ela.

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